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domingo, 13 de fevereiro de 2011

13/02/2011 - 07h38 Estados aceleram gastos e não planejam cortes Publicidade DE SÃO PAULO

 A exemplo do governo federal, os governadores aceleraram os gastos nos últimos anos. Ao contrário da União, no entanto, os Estados não pretendem retomar a política de aperto das contas, o que torna ainda mais difícil o cumprimento da meta fiscal prevista para este ano, informa reportagem de Gustavo Patu, publicada neste domingo pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Atrelados a compromissos que vão das folhas de pagamento às obras para a Copa do Mundo e a Olimpíada, os quatro Estados mais poderosos do país --pela ordem, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul-- trabalharão com orçamentos muito distantes do grau de austeridade anunciado pela equipe da presidente Dilma Rousseff semana passada.
Segundo as projeções, o setor público terá de fazer em 2011 uma poupança de R$ 117,9 bilhões para controle da inflação e abatimento da dívida pública, ou, em jargão técnico, um superavit primário equivalente a 2,91% do Produto Interno Bruto.
Desse total, R$ 81,8 bilhões (2,02% do PIB) ficarão a cargo do governo federal, justamente o que motivou o anúncio de um corte recorde de despesas, e R$ 36,1 bilhões (0,89%) serão responsabilidade dos governos estaduais e municipais.
Leia a reportagem completa na Folha deste domingo, que já está nas bancas.
Editoria de Arte/Folhapress

Dilma pede para Kassab ir para o PSB e não para o PMDB

Presidenta mandou recado a prefeito de São Paulo que negocia saída do DEM. Para Planalto, PSB é mais confiável que PMDB

A presidenta Dilma Rousseff pediu para o prefeito Gilberto Kassab (DEM) se filiar ao PSB e não ao PMDB, como estava previsto em princípio. A sugestão foi dada, na semana passada, por um emissário do PT de São Paulo com trânsito no Palácio Planalto.
Até o fim do ano passado, Kassab negociava sua ida para o PMDB, partido do vice-presidente da República Michel Temer e que detém a maior bancada no Senado e a segunda maior na Câmara dos Deputados.
Exatamente por causa dessa força Dilma prefere que Kassab opte pelo PSB. O Palácio do Planalto não quer aumentar ainda mais a musculatura do PMDB. Nas duas últimas semanas, peemedebistas e petistas entraram em conflito por causa de cargos no governo.
Além disso, na visão de Dilma e do Palácio do Planalto, o PSB exerce maior controle sobre seus filiados. Nas conversas sobre a filiação de Kassab, os petista citam como o exemplo o fato de a cúpula do PSB ter impedido o lançamento da candidatura à Presidência de Ciro Gomes

Governo fará aporte de até R$ 55 bilhões no BNDES

Objetivo é financiar a aquisição de máquinas e equipamentos, de caminhões e projetos de inovação tecnológica