Naturalmente, não podemos fazer o mesmo com a Terra. Seria impossível viajarmos até o espaço e lançar ao redor do planeta toneladas de pó de ferro somente para ver as linhas do campo magnético. No entanto, com auxílio de instrumentos a bordo dos satélites podemos fazer algo bem parecido e com resultados ainda melhores.
A imagem acima foi criada pelo Centro Espacial Goddard, da Nasa, e foi baseada em dados coletados no espaço desde o início da Era Espacial. Na cena, os traços laranja e azul equivalem aos desenhos geométricos das limalhas de ferro do experimento escolar e mostram a orientação norte-sul das linhas do campo magnético da Terra.
Para a visualização, no lugar do pó de ferro os cientistas usaram os dados de sensores de radiação, capazes de detectar e contar as partículas atômicas - prótons e elétrons - que se movem no espaço ao redor do planeta. No entanto, diferente do padrão simétrico do experimento escolar, a imagem revela que a as linhas do campo magnético terrestre são deformadas e empurradas no sentido oposto àquele iluminado pelo Sol.
Ilustrações: No topo, Concepção artística mostra as linhas do campo magnético, de acordo com dados coletados por mais de 50 anos, desde o início da Era Espacial. Acima, experimento clássico mostra as linhas do campo magnético ao redor de um ímã em forma de barra.
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